Pela defesa da Serra do Curral 

Cidadania e ativismo aprende-se na prática, executando ações pessoais e coletivas que interferem no destino da escola, do bairro, da cidade, do país. É o que descobriram os alunos do 2º Ciclo em um projeto interdisciplinar que envolveu a defesa do tombamento da Serra do Curral, patrimônio natural e paisagístico dos mineiros. 

Poesias de Carlos Drummond, denunciante da ação predatória da mineração décadas atrás, alimentaram as conversas com a professora Marina Baltazar (Língua Portuguesa) e trouxeram muitos questionamentos. Um roteiro sobre a estrutura da Terra e quais os impactos ambientais com a mineração foram discutidos com a professora Maisa Carvalho (Ciências da Natureza). 

Com as professoras Ana Luiza Zico (Educação Física) e Kátia Guerra (Tai Chi), as crianças pintaram frases-protestos em pipas e as lançaram aos ares: Liberdade à Serra; Parem de minerar; Salvem os animais; A Serra Importa; Salvem a Serra do Curral; Xô mineradoras. Na “Oficina de Atualidades” da professora Sara Villas (Ciências Humanas e Sociais) eles debateram as disputas de poder, o conceito de patrimônio histórico, a relação afetiva da população com a Serra. Com a professora regente Amanda Campinas, os alunos produziram cartas para entregar ao Governador de Minas Romeu Zema,  suplicando para não deixar a mineração avançar sobre a Serra, para respeitar a natureza, preservar nossas águas e nossas vidas.

Encerrando o projeto e não as esperanças, os alunos foram ao IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico) a convite de movimentos sociais, entre eles @tiraopedaminhaserra, sentaram-se nas escadarias com seus cartazes e protocolaram as cartas. A manifestação teve o rapper Russo como mestre de cerimônias.

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