O professor Edival Vitral (Área Corpo e Mente – Aikidô) perguntou à turma o que era a coisa mais importante de todas. Liberdade, saúde, dinheiro, inteligência, amizade, amor… foram inúmeras respostas. O professor instigou mais um pouco: “Do que não podemos ficar mais do que cinco minutos privados”. Depois de algum tempo, concluíram: o ar! Este foi o ponto de partida para um trabalho sobre respiração com os alunos do 3º ciclo.
Quando nascemos, nossa primeira ação é inspirar. Ao morrer, a última ação é expirar. Entre esses dois extremos, seguimos respirando ao longo de nossa existência. Lidamos com a vida e a morte a cada respiração. Na maioria das vezes, não estamos muito conscientes da nossa respiração e de como ela está intimamente ligada aos nossos estados emocionais e aos nossos ritmos internos. Entrar em contato com nossa respiração é uma forma de estar mais presente em tudo que fazemos, nos acalma e nos harmoniza com tudo e todos à nossa volta.
A atividade continuou com a proposta de deitar em roda e, uns com as mãos na barriga dos outros, perceber sua própria respiração e a dos colegas. No início, a atividade foi tratada com desconfiança, mas, aos poucos, todos foram relaxando e se conectando como um grupo.
Pulsando juntos como um único organismo fica mais fácil entendermos que todos somos iguais e que somos interdependentes. Pode surgir um forte sentimento de compaixão pelo nosso semelhante e de amor pela vida.
